Fonte: http://www.loreto.org.br/index.asp
O homem é influenciado pelo desejo e pela ambição do sucesso em todas as áreas da vida: Na política, nas artes, nos esportes, nos negócios, nas profissões, na religião e na própria vida cristã. Quem não deseja ter sucesso, fama, honra, poder e prestígio? Luta-se, corre-se atrás do tempo em busca do êxito. E deseja-se alcançá-lo de imediato, num passe de mágica, como se fosse possível consegui-lo com cartões "on line". A luta pela sobrevivência é necessária. A sociedade atual, infelizmente, exige dos seus membros um envolvimento cada vez maior na tarefa de escalar degraus do sucesso e da fama em todos os segmentos, inclusive o cristão. Prova disso é a proliferação de cantores e "shows" de artistas cristãos, nas últimas décadas. Não importam horas insones, sem repouso, despendidas neste afã. O que importa é o lucro, o prazer de ser aplaudido e reconhecido pelo público em geral e conceder autógrafos. Mas irmãos, onde fica o louvor e glorificação a Deus? A verdade é que ninguém quer ficar para trás, todos desejam ser: O empresário bem sucedido; o patrão e não o empregado; o grande investidor e usufruir de grandes lucros; o cristão destacado, famoso e líder de grande respeito. Ninguém quer ser o último da fila. Todos anseiam apenas pelo SUCESSO! SUCESSO! SUCESSO!!!
Os meios de comunicação bombardeiam o espectador, com todo tipo de informações, através dos noticiários, comerciais e filmes, exploram o homem, roubando-lhe o tempo, a saudável comunhão com a família, as prioridades do Reino de Deus e transformam sua vida em sonhos e fantasias de riqueza, fama e beleza. São Tomás de Aquino, teólogo e doutor da Igreja, disse que 55% não sobrevivem com sucesso. Enquanto há cem homens que sabem lidar com a adversidade, existe apenas um que consegue conviver com o sucesso. E ele estava com a razão... A verdade é que, mesmo ouvindo quase sempre a Palavra de Deus, somos presas fáceis ao sucesso. Vejamos, então, o que se conceitua como patamares do sucesso: Quando o sucesso é reconhecido; Quando é celebrado; Quando o poder é confirmado; Quando as fantasias e os sonhos são transformados em realidade; Quando se consegue, através de ordens, obter as coisas desejadas; Quando se é admirado pelos outros; Quando alguém se torna o modelo, o exemplo para os outros (nisto reside o maior perigo, pois a cobrança é muito grande). Com certeza, as maiores vulnerabilidades e fraquezas da pessoa vão aparecer no momento do sucesso, no último patamar da fama. Muito cuidado irmãos, não desejemos ser poderosos para obter vantagens em algo; para compensarmos sentimentos de inferioridade e baixa estima; autopromoção, com finalidade egoísta. Cuidado com os elogios e as honras recebidas. Mantenhamo-nos sempre humildes, pois se conquistarmos o sucesso, a glória pertence a Deus. A Ele somente! Não esqueçamos de grandes homens da Bíblia que foram tentados pelo sucesso, como por exemplo, Abraão no Egito, para obter prosperidade e ser preservado, mentiu a respeito do seu parentesco com Sara. Já não era rico e possuidor de grandes rebanhos de servos? (Gen 12, 10-20). Podemos observar Jacó, quando comprou o direito de primogenitura de seu irmão Esaú e enganou a Isaque, seu pai, e isso lhe custou muito caro (Gen 25, 29-34; 32, 17-29; 33, 1-9). E observemos também Moisés, quando matou o egípcio e o enterrou na areia (Exo 2, 11-15).
Amados irmãos, existem quatro grandes tentações do sucesso, as quais muitos põem em prática. A primeira tentação é a de queimar etapas. Significa buscar atalhos para se conseguir com facilidades o que os outros conseguem com sacrifício, para derrubá-los ou tirá-los do caminho. Porém, Deus não está alheio a tudo isso. Pular a cerca, entrar pela janela; entrar pelo atalho da facilidade, sem passar pelo caminho das provas; não esperar o tempo próprio de Deus e adentrar pelo seu próprio tempo; não se submeter às normas estabelecidas; envenenado as relações para poder dar um grande pulo visando conquistar o trono, o poder e o sucesso; pisar, humilhar, ignorar, maltratar, passar por cima das pessoas; eliminar, excluir alguém, marginalizar, amordaçar, tiranizar o outro, matar espiritualmente, destruir, trair, derrubar (puxar o tapete). A Segunda tentação do sucesso é fazer a justiça própria, vingar-se de afrontas. É perigoso fazê-la. Vingar-se não é próprio de um servo do Senhor, melhor entregá-la em suas mãos (PV 20, 22). A terceira tentação é desejar possuir o que não é seu, cobiçar os bens do semelhante. O fruto da cobiça é algo terrível. Podemos lembrar um fato marcante quando o Rei Davi mandou matar um dos seus melhores oficiais, Urias, numa frente de batalha, pois cobiçava sua mulher. Terrível, não? Mas Deus o puniu duplamente: O menino, fruto do adultério, morre; o castigo cai sobre Davi e seus filhos. O preço pago pela cobiça e pela satisfação de desejo foi muito alto. A lição foi dura demais. A Quarta tentação do sucesso refere-se a vanglória. A autoglorificação é pecado. Ninguém deve vangloriar-se com o que fez com a ajuda de Deus. Davi tornou-se poderoso e seu coração encheu-se de soberba, e ele pecou contra o Senhor. Os fatores causadores do orgulho de Davi foram a prosperidade, os limites do reino aumentados pelas suas conquistas nas guerras; o crescimento dos negócios e a abastança do povo; os grandes feitos. Ele vangloriava-se de tudo. O orgulho foi tão grande que ele mandou fazer o censo, em desobediência 'a ordem de Deus. Assim Davi cedeu mais uma vez a tentação do sucesso, e mesmo que aconselhado, fez valer a sua palavra de rei que não volta atrás. Deste modo, agiu mal aos olhos de Deus e sofreu as conseqüências dos seus erros.
Amados, diante do exposto acima, resta-nos apenas aprender a sermos mais cautelosos com a nossa vida cristã. Façamos uma reflexão para vivermos uma vida cristã equilibrada e bem sucedida; encaremos sem medo esse confronto da nossa realidade com a verdade bíblica, para obtermos um fotografia sem retoques da nossa personalidade interior. De antemão, creio que a melhor postura é permanecermos simples, humildes, principalmente depois de termos avaliado os nossos procedimentos. Deus resiste aos soberbos, mas dá graças aos humildes. Vigiemos nossas atitudes, nossos desejos, nossos pensamentos, nossos olhares e todo o nosso falar. Fujamos das más companhias, das influências maléficas e da anestesia mental que têm levado muitos à queda. Lembremos das palavras de Jesus em Mt 11, 29: "Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas". E que assim seja. Amem!
Esperamos cada um de vocês nas celebrações eucarísticas de nossa Paróquia, para que possamos, juntos, aprender mais e mais de quem nos tem amado com eterno amor. Venham, pois com as ricas bênçãos de Jesus superaremos todas as crises e viveremos somente no Senhor e para o Senhor Nosso Deus.
O homem é influenciado pelo desejo e pela ambição do sucesso em todas as áreas da vida: Na política, nas artes, nos esportes, nos negócios, nas profissões, na religião e na própria vida cristã. Quem não deseja ter sucesso, fama, honra, poder e prestígio? Luta-se, corre-se atrás do tempo em busca do êxito. E deseja-se alcançá-lo de imediato, num passe de mágica, como se fosse possível consegui-lo com cartões "on line". A luta pela sobrevivência é necessária. A sociedade atual, infelizmente, exige dos seus membros um envolvimento cada vez maior na tarefa de escalar degraus do sucesso e da fama em todos os segmentos, inclusive o cristão. Prova disso é a proliferação de cantores e "shows" de artistas cristãos, nas últimas décadas. Não importam horas insones, sem repouso, despendidas neste afã. O que importa é o lucro, o prazer de ser aplaudido e reconhecido pelo público em geral e conceder autógrafos. Mas irmãos, onde fica o louvor e glorificação a Deus? A verdade é que ninguém quer ficar para trás, todos desejam ser: O empresário bem sucedido; o patrão e não o empregado; o grande investidor e usufruir de grandes lucros; o cristão destacado, famoso e líder de grande respeito. Ninguém quer ser o último da fila. Todos anseiam apenas pelo SUCESSO! SUCESSO! SUCESSO!!!
Os meios de comunicação bombardeiam o espectador, com todo tipo de informações, através dos noticiários, comerciais e filmes, exploram o homem, roubando-lhe o tempo, a saudável comunhão com a família, as prioridades do Reino de Deus e transformam sua vida em sonhos e fantasias de riqueza, fama e beleza. São Tomás de Aquino, teólogo e doutor da Igreja, disse que 55% não sobrevivem com sucesso. Enquanto há cem homens que sabem lidar com a adversidade, existe apenas um que consegue conviver com o sucesso. E ele estava com a razão... A verdade é que, mesmo ouvindo quase sempre a Palavra de Deus, somos presas fáceis ao sucesso. Vejamos, então, o que se conceitua como patamares do sucesso: Quando o sucesso é reconhecido; Quando é celebrado; Quando o poder é confirmado; Quando as fantasias e os sonhos são transformados em realidade; Quando se consegue, através de ordens, obter as coisas desejadas; Quando se é admirado pelos outros; Quando alguém se torna o modelo, o exemplo para os outros (nisto reside o maior perigo, pois a cobrança é muito grande). Com certeza, as maiores vulnerabilidades e fraquezas da pessoa vão aparecer no momento do sucesso, no último patamar da fama. Muito cuidado irmãos, não desejemos ser poderosos para obter vantagens em algo; para compensarmos sentimentos de inferioridade e baixa estima; autopromoção, com finalidade egoísta. Cuidado com os elogios e as honras recebidas. Mantenhamo-nos sempre humildes, pois se conquistarmos o sucesso, a glória pertence a Deus. A Ele somente! Não esqueçamos de grandes homens da Bíblia que foram tentados pelo sucesso, como por exemplo, Abraão no Egito, para obter prosperidade e ser preservado, mentiu a respeito do seu parentesco com Sara. Já não era rico e possuidor de grandes rebanhos de servos? (Gen 12, 10-20). Podemos observar Jacó, quando comprou o direito de primogenitura de seu irmão Esaú e enganou a Isaque, seu pai, e isso lhe custou muito caro (Gen 25, 29-34; 32, 17-29; 33, 1-9). E observemos também Moisés, quando matou o egípcio e o enterrou na areia (Exo 2, 11-15).
Amados irmãos, existem quatro grandes tentações do sucesso, as quais muitos põem em prática. A primeira tentação é a de queimar etapas. Significa buscar atalhos para se conseguir com facilidades o que os outros conseguem com sacrifício, para derrubá-los ou tirá-los do caminho. Porém, Deus não está alheio a tudo isso. Pular a cerca, entrar pela janela; entrar pelo atalho da facilidade, sem passar pelo caminho das provas; não esperar o tempo próprio de Deus e adentrar pelo seu próprio tempo; não se submeter às normas estabelecidas; envenenado as relações para poder dar um grande pulo visando conquistar o trono, o poder e o sucesso; pisar, humilhar, ignorar, maltratar, passar por cima das pessoas; eliminar, excluir alguém, marginalizar, amordaçar, tiranizar o outro, matar espiritualmente, destruir, trair, derrubar (puxar o tapete). A Segunda tentação do sucesso é fazer a justiça própria, vingar-se de afrontas. É perigoso fazê-la. Vingar-se não é próprio de um servo do Senhor, melhor entregá-la em suas mãos (PV 20, 22). A terceira tentação é desejar possuir o que não é seu, cobiçar os bens do semelhante. O fruto da cobiça é algo terrível. Podemos lembrar um fato marcante quando o Rei Davi mandou matar um dos seus melhores oficiais, Urias, numa frente de batalha, pois cobiçava sua mulher. Terrível, não? Mas Deus o puniu duplamente: O menino, fruto do adultério, morre; o castigo cai sobre Davi e seus filhos. O preço pago pela cobiça e pela satisfação de desejo foi muito alto. A lição foi dura demais. A Quarta tentação do sucesso refere-se a vanglória. A autoglorificação é pecado. Ninguém deve vangloriar-se com o que fez com a ajuda de Deus. Davi tornou-se poderoso e seu coração encheu-se de soberba, e ele pecou contra o Senhor. Os fatores causadores do orgulho de Davi foram a prosperidade, os limites do reino aumentados pelas suas conquistas nas guerras; o crescimento dos negócios e a abastança do povo; os grandes feitos. Ele vangloriava-se de tudo. O orgulho foi tão grande que ele mandou fazer o censo, em desobediência 'a ordem de Deus. Assim Davi cedeu mais uma vez a tentação do sucesso, e mesmo que aconselhado, fez valer a sua palavra de rei que não volta atrás. Deste modo, agiu mal aos olhos de Deus e sofreu as conseqüências dos seus erros.
Amados, diante do exposto acima, resta-nos apenas aprender a sermos mais cautelosos com a nossa vida cristã. Façamos uma reflexão para vivermos uma vida cristã equilibrada e bem sucedida; encaremos sem medo esse confronto da nossa realidade com a verdade bíblica, para obtermos um fotografia sem retoques da nossa personalidade interior. De antemão, creio que a melhor postura é permanecermos simples, humildes, principalmente depois de termos avaliado os nossos procedimentos. Deus resiste aos soberbos, mas dá graças aos humildes. Vigiemos nossas atitudes, nossos desejos, nossos pensamentos, nossos olhares e todo o nosso falar. Fujamos das más companhias, das influências maléficas e da anestesia mental que têm levado muitos à queda. Lembremos das palavras de Jesus em Mt 11, 29: "Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas". E que assim seja. Amem!
Esperamos cada um de vocês nas celebrações eucarísticas de nossa Paróquia, para que possamos, juntos, aprender mais e mais de quem nos tem amado com eterno amor. Venham, pois com as ricas bênçãos de Jesus superaremos todas as crises e viveremos somente no Senhor e para o Senhor Nosso Deus.
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