"Por que devo jejuar?, a prática do Jejum e da abstinência hoje na Igreja” é o título do livro lançado recentemente pelas edições CNBB, cujo autor é mons. Giulio Viviani.
Mons. Giulio trabalhou por mais de 15 anos (1993-2000) no
Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice. Nasceu em
Trento, Itália, 1956 e é jornalista desde 1993. Também foi cerimoniário
pontifício de 1997 a 2010.
“Que significa, atualmente, para nós cristãos, o jejum?” – se
pergunta Mons. Giulio na introdução da sua obra – “Que significa
abster-se da carne? Quem é que ainda respeita hoje esse preceito? Com
que modalidades é que deve ser cumprido?”, já que ainda hoje é lei para
todo católico a abstinência de carne em todas as sextas-feiras do ano, e
não só na quaresma e na Semana Santa.
A análise feita por Mons. Viviani percorre a atualidade dos cristãos,
a Sagrada Escritura, o magistério da Igreja, buscando esclarecer temas
específicos do Jejum, a abstinência de carnes, a espiritualidade do
jejum, as modalidades concretas do jejum e da abstinência e o jejum
eucarístico.
“ ‘O verdadeiro Jejum finaliza-se, portanto, a comer o verdadeiro
alimento’, que é fazer a vontade do Pai”, diz Bento XVI, na sua mensagem
de Quaresma de 2009.
Percorrendo os documentos da Igreja, a Sacrosanctum Concilium, A
constituição apostólica Paenitemini de Paulo VI, entre outros documentos
–incluindo também documentos da CNBB – “não se pode afirmar que nos
faltam textos sobre os quais refletir e nos quais inspirar o nosso
comportamento para atuar uma autêntica e profícua prática penitencial
também na vida dos fiéis cristãos do nosso tempo”, escreve Mons. Giulio.
São abundantes as citações, das mais variadas, e ricas em conteúdo,
que Mons. Giulio Viviani utiliza para ilustrar os conceitos dessa
pequena obra de 72 páginas: "Por que devo Jejuar?".
Amanhã, 7 de setembro, todos os cristãos e homens de boa vontade,
fomos convidados a unir-nos em oração por meio do Jejum, à pedido do
Papa Francisco, em intenção da paz na Síria. Eis aqui, portanto, uma
excelente leitura que pode dar sentido a esse ato pessoal e comunitário
que se realizará em todo o mundo amanhã, como súplica aos céus do grande
dom da paz.
“Estas três coisas, oração, jejum misericórdia, são uma só coisa e
recebem vida uma da outra. O jejum é alma da oração e a misericórdia, a
vida do jejum. Ninguém as separe, porque não conseguem estar separadas”,
disse São Pedro Crisólogo, citado na introdução do livro.
Para adquirir esse livro: vendas@edicoescnbb.com.br ou WWW.edicoescnbb.com.br
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