Para melhor compreendermos a moral católica sobre o matrimônio e sobre os filhos é preciso ter bem claro a visão cristã da sexualidade e a sacralidade do corpo como um dom.
Quer saber o que é mais sagrado
neste mundo? É só ficar atento ao que o inimigo de Deus mais tem
investido para tirar a dignidade do ser humano: a sexualidade.
Muitas discussões sobre aborto nem mesmo seriam necessárias se
tivéssemos uma compreensão do plano de Deus para o amor humano. Muitos
podem se perguntar: Por que eu tenho de me preocupar tanto assim com a
minha forma de amar? Por que eu não posso amar como eu quiser? Que mal
há nisso? A Igreja não tem que “meter a colher” nesses assuntos, não!
Para
o Concilio Vaticano II, “a Igreja é perita em humanidade!”. São João,
em uma de suas cartas, diz que “Deus é amor e n’Ele não há treva
alguma”. As ciências humanas estão começando a trilhar um caminho de
conhecimento; a Igreja tem mais de 2 mil anos de tradição, os quais, se
soubéssemos aproveitar, nós nos tornaríamos também peritos em
humanidade. E ao se tratar do ser humano, não o compreendemos sem o
corpo, o sacramento da pessoa.
“A sexualidade envolve a pessoa como um todo, não é um adereço”
Você
também poderia pensar: “Não! Os sacramentos são apenas sete, o corpo
não é um deles!”. Mas pense comigo: Quando você foi batizado, onde o
padre jogou água? Quando você foi crismado, onde o bispo passou óleo?
Sendo assim, não fica difícil compreender por que o corpo é o sacramento
da pessoa, ele é necessário para que os outros sacramentos sejam
administrados.
Na catequese básica, aprendemos que
sacramento é uma realidade terrena que aponta para uma realidade
celeste. Assim, entendemos o que o Papa diz: “O corpo, na realidade, e
somente ele, pode tornar visível o invisível” (Teologia do Corpo).
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