Fonte: Jovens Conectados
Santa Faustina Kowalska, uma religiosa que teve revelações de Nosso
Senhor a respeito da Divina Misericórdia, foi escolhida para ser a
propagadora da devoção que chegaria ao mundo todo e transformaria muitos
corações. Em seu diário, Santa Faustina relata o momento em que Jesus
lhe pediu a instituição da festa da Sua Misericórdia: “A Minha imagem já
está na tua alma. Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que
essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no
primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da
Misericórdia.” (Diário 49).
Jesus apareceu a irmã Faustina numa cela de um convento da Polônia e
lhe recomendou: “Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás
vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que esta imagem
seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo
inteiro. Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá.
Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e,
especialmente, na hora da morte. (…) Quero que essa imagem, que pintarás
com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da
Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia. Desejo que os
sacerdotes anunciem essa Minha grande misericórdia para com as almas
pecadoras” (Diário, 47-49).
Portanto, a festa que comemoramos é desejo do Coração de Jesus. “Essa
Festa saiu do mais íntimo da Minha misericórdia e está aprovada nas
profundezas da Minha compaixão” (Diário 420).
Foi em 2000, durante a canonização de Santa Faustina, que João Paulo
II declarou o segundo domingo da Páscoa como o “Domingo da Divina
Misericórdia” para toda a Igreja.
“Minha filha, inclinei o Meu Coração aos teus pedidos. A tua tarefa e
obrigação é pedir aqui na terra a misericórdia para o mundo inteiro.
Nenhuma alma terá justificação enquanto não se dirigir, com confiança, à
Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da
Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia. Nesse dia, os sacerdotes devem
falar às almas desta Minha grande e insondável misericórdia” (Diário
570).
É um tempo propício para recebermos as graças do céu e assim nos
deixarmos abraçar por um Deus que não olha para nossas falhas, mas para o
nosso desejo de acertar e viver um tempo novo.
Também é uma oportunidade para mergulharmos na misericórdia de Deus
com nossa história de vida, com nossas qualidades, mas, principalmente,
nossas misérias e fracassos, para que sejamos lavados, purificados e
restaurados no Senhor. Pois é promessa de Jesus para essa festa:
“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as
almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as
entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as
almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se
confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse
dia estão abertas todas as comportas divinas pelas quais fluem as
graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que
seus pecados sejam como o escarlate. A humanidade não terá paz enquanto
não se voltar à fonte da Minha misericórdia” (Diário 699).
A Festa da Divina Misericórdia propaga a devoção a Jesus
misericordioso, com o objetivo de mostrar um Deus amor, compaixão e
misericórdia. Um Deus que acredita no ser humano, mesmo que este se
sinta um fracassado ou esteja nas piores situações de pecado.
O convite é para todos! Estamos no Ano Santo e temos ouvido falar
muito sobre essa palavra “misericórdia”. Mas será que estamos
aproveitando as oportunidades dadas por Deus?
Que os raios da Divina Misericórdia atinjam sua vida, sua história!
Padre João Marcos Polak
membro da Comunidade Canção Nova, formado em Filosofia e Teologia.
membro da Comunidade Canção Nova, formado em Filosofia e Teologia.
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