Meio Ambiente: Igreja se empenha para orientar cristãos

Fonte: Verbonet
As sucessivas agressões ao meio ambiente, sem respeito aos limites impostos pela natureza, visando a busca do poder econômico e do lucro sem lembrar-se da preservação não são novidade.

Projetos, reuniões e discussões são promovidos por diversos segmentos da sociedade com o intuito de educar a população para minimizar concretamente os sintomas da falta de consciência ao que se refere à responsabilidade pelo meio ambiente.

A Igreja também não esta fora desse contexto. O biólogo e coordenador da Pastoral da Ecologia da Arquidiocese de São Paulo, Luiz Antônio de Souza Amaral, diz que o papel da Igreja está fundamentalmente em esclarecer e orientar.

Ele mencionou os diversos projetos de conscientização que são implantados e que fazem a sociedade pensar a respeito dos meios sustentáveis, preservação e meio ambiente. Prova disso que em 2007 a Campanha da Fraternidade lançou o tema “Amazônia e Fraternidade”, assim como o lema, “Vida e missão neste chão”, que convidava a refletir sobre as preocupantes questões ambientais e sociais que ameaçam seriamente o planeta.

Amaral ainda explica que o meio ambiente, em absoluto, tem que ser preservado e que o desenvolvimento econômico não pode representar um custo ambiental, pois existem diversas maneiras de realizar os trabalhos de desenvolvimento humano, urbano e social, pois a diferença está no meio utilizado.

Ele usou como exemplo os diversos casos de construção de usinas hidrelétricas que retiram várias comunidades de seus locais e moradias, sendo que a energia produzida por meio hidrelétrico não são as únicas alternativas de produção energética. “Nesse caso o progresso tem um preço ainda maior para os mais pobres”, relata Amaral.

O segundo exemplo são os metrôs e trens que se utilizam de combustíveis fósseis, quando existe a possibilidade de elaboração de projetos que busquem a utilização de vagões movidos a eletricidade, e, consequentemente,vão poluir menos e explorar em menores parcelas os recursos naturais.

Ele alerta: a humanidade não tem escolha. “Passamos por uma situação caótica. A Terra está em seu limite, não podemos esperar pela inviabilidade da vida”.

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