Fonte: Zenit
Cidade do Vaticano, 27 de Maio de 2010 - O papa Bento XVI declarou hoje que "promover uma renovada época de evangelização" não esconde as "feridas" que atingem a Igreja Católica, em alusão indireta aos escândalos de pedofilia que envolvem o clero. Durante seu pronunciamento na 61ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), o Pontífice atribuiu a atual crise vivida pela instituição religiosa "à fraqueza e ao pecado de alguns de seus membros". "Esta humilde e dolorosa admissão não deve, no entanto, fazer esquecer o serviço gratuito e apaixonado de tantos crentes, a partir dos sacerdotes", contrapôs o chefe de Estado do Vaticano. De acordo com Bento XVI, o Ano Sacerdotal (que termina no próximo mês) pretendeu "constituir uma oportunidade para promover a renovação interior, condição para um mais incisivo compromisso evangélico e ministerial". Por isso, "aquilo que é motivo de escândalo deve se traduzir para nós em chamado a uma profunda necessidade de reaprender a penitência, aceitar a purificação, compreender de uma parte o perdão e de outra a necessidade de justiça", explicou o Papa. Há meses, a Igreja Católica se vê em meio a inúmeras denúncias de abusos sexuais contra crianças que teriam sido cometidos por religiosos em diversos países, entre eles Alemanha, Irlanda, Estados Unidos, México, Itália e Brasil. Ainda hoje, o presidente da CEI, cardeal Ângelo Bagnasco, assegurou o apoio dos bispos italianos ao Pontífice em "sua ação de auto-reforma" da instituição após a divulgação das suspeitas. "Sabemos dever sempre agradecer a Pedro [em referência ao Santo Padre] por seu ministério universal, além de sua ligação singular com nossa pátria, mas neste momento ainda mais, pelo que fez e está fazendo quanto à exemplaridade da Igreja e de seus ministros", apontou Bagnasco. O líder dos bispos italianos disse ainda que Bento XVI está "à altura dos desafios" e é capaz de enfrentar com "credibilidade e lucidez este tempo difícil".
Cidade do Vaticano, 27 de Maio de 2010 - O papa Bento XVI declarou hoje que "promover uma renovada época de evangelização" não esconde as "feridas" que atingem a Igreja Católica, em alusão indireta aos escândalos de pedofilia que envolvem o clero. Durante seu pronunciamento na 61ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), o Pontífice atribuiu a atual crise vivida pela instituição religiosa "à fraqueza e ao pecado de alguns de seus membros". "Esta humilde e dolorosa admissão não deve, no entanto, fazer esquecer o serviço gratuito e apaixonado de tantos crentes, a partir dos sacerdotes", contrapôs o chefe de Estado do Vaticano. De acordo com Bento XVI, o Ano Sacerdotal (que termina no próximo mês) pretendeu "constituir uma oportunidade para promover a renovação interior, condição para um mais incisivo compromisso evangélico e ministerial". Por isso, "aquilo que é motivo de escândalo deve se traduzir para nós em chamado a uma profunda necessidade de reaprender a penitência, aceitar a purificação, compreender de uma parte o perdão e de outra a necessidade de justiça", explicou o Papa. Há meses, a Igreja Católica se vê em meio a inúmeras denúncias de abusos sexuais contra crianças que teriam sido cometidos por religiosos em diversos países, entre eles Alemanha, Irlanda, Estados Unidos, México, Itália e Brasil. Ainda hoje, o presidente da CEI, cardeal Ângelo Bagnasco, assegurou o apoio dos bispos italianos ao Pontífice em "sua ação de auto-reforma" da instituição após a divulgação das suspeitas. "Sabemos dever sempre agradecer a Pedro [em referência ao Santo Padre] por seu ministério universal, além de sua ligação singular com nossa pátria, mas neste momento ainda mais, pelo que fez e está fazendo quanto à exemplaridade da Igreja e de seus ministros", apontou Bagnasco. O líder dos bispos italianos disse ainda que Bento XVI está "à altura dos desafios" e é capaz de enfrentar com "credibilidade e lucidez este tempo difícil".
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