O combate à actual crise económica e financeira “depende” de uma sociedade com base em valores humanistas e solidários, defendeu Stefano Zamagni, professor de Economia Política e um dos assessores de Bento XVI na redacção da encíclica “Caritas in Veritate”.
Numa conferência que deu hoje na Universidade Católica de Lisboa, o economista lembrou que as pessoas se movem na procura da “felicidade” e não da riqueza, “pelo menos as espertas".
Por isso, as empresas têm de mudar a sua filosofia de actuação procurando não apenas o lucro mas também o bem-estar dos seus trabalhadores, garantindo que os princípios dos seus trabalhadores não são postos em causa durante a realização das suas tarefas.
Trabalhar com ética é sinónimo de felicidade e, logo, de maior produtividade.
Stefano Zamagni considera que as pessoas que no trabalho se sentem obrigadas a agir contra os próprios princípios acabam por ter maus resultados: “Por exemplo, uma secretária que atende um telefona e o chefe a mandar mentir ao cliente deixa-a numa situação muito complicada: se não fizer o que o chefe diz pode ser despedida, se o fizer vai sentir-se mal consigo própria”.
“As empresas têm de compatibilizar o tempo de trabalho com o tempo para a família. As empresas têm de deixar de ver as pessoas como “input” mas sim como "seres humanos”, lembrou ainda o economista.
Para Stefano, o “casamento” entre a eficiência e a solidariedade é a solução para alterar o actual panorama mundial.
“É preciso aplicar os princípios da fraternidade na economia, nos negócios”, defendeu, lamentando os actuais modelos de criação e distribuição de riqueza que, em vez de promoverem a fraternidade, têm gerado cada vez mais desigualdades e maior afastamento das pessoas e grupos de pessoas entre si.
“Os mercados financeiros não podem continuar sem regulação, como tem acontecido até agora, estando entregues apenas à sua lógica interna”, defendeu o economista católico.
Por isso, a Encíclica Social defende a necessidade de introduzir ética nos mercados e a urgência de criar uma autoridade internacional competente e com meios para exercer a sua necessária função reguladora.
Numa conferência que deu hoje na Universidade Católica de Lisboa, o economista lembrou que as pessoas se movem na procura da “felicidade” e não da riqueza, “pelo menos as espertas".
Por isso, as empresas têm de mudar a sua filosofia de actuação procurando não apenas o lucro mas também o bem-estar dos seus trabalhadores, garantindo que os princípios dos seus trabalhadores não são postos em causa durante a realização das suas tarefas.
Trabalhar com ética é sinónimo de felicidade e, logo, de maior produtividade.
Stefano Zamagni considera que as pessoas que no trabalho se sentem obrigadas a agir contra os próprios princípios acabam por ter maus resultados: “Por exemplo, uma secretária que atende um telefona e o chefe a mandar mentir ao cliente deixa-a numa situação muito complicada: se não fizer o que o chefe diz pode ser despedida, se o fizer vai sentir-se mal consigo própria”.
“As empresas têm de compatibilizar o tempo de trabalho com o tempo para a família. As empresas têm de deixar de ver as pessoas como “input” mas sim como "seres humanos”, lembrou ainda o economista.
Para Stefano, o “casamento” entre a eficiência e a solidariedade é a solução para alterar o actual panorama mundial.
“É preciso aplicar os princípios da fraternidade na economia, nos negócios”, defendeu, lamentando os actuais modelos de criação e distribuição de riqueza que, em vez de promoverem a fraternidade, têm gerado cada vez mais desigualdades e maior afastamento das pessoas e grupos de pessoas entre si.
“Os mercados financeiros não podem continuar sem regulação, como tem acontecido até agora, estando entregues apenas à sua lógica interna”, defendeu o economista católico.
Por isso, a Encíclica Social defende a necessidade de introduzir ética nos mercados e a urgência de criar uma autoridade internacional competente e com meios para exercer a sua necessária função reguladora.
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