Hoje a internet oferece grande risco
para os maridos e para as mulheres que se aventuram nas conversas de
“chat”. Há o risco do casamento se acabar por causa de um namoro
“on-line”.
Cuidado mulheres, o coração da mulher
quando está infeliz, carente, pode fazê-la perecer nos braços de outro. A
mesma coisa serve para os homens.
Se há problemas com seu esposo, se há
carência afetiva em seu coração, resolva isso corajosamente, na fé, com
seu esposo, e não fuja do problema em aventuras virtuais perigosas.
Tentei ajudar uma jovem e bela mãe que
acabou deixando dois filhos pequenos e seu esposo, para ir morar com
outro homem que conheceu pela internet. Essa moça trazia sérios
problemas no casamento e carências que não foram resolvidas. Mas, o
pior, é que complicou ainda mais as coisas.
Tenho também recebido e-mail de esposas
que se desesperam quando surpreendem seus maridos vendo sites
pornográficos. Esta tentação é enorme para o homem e a facilidade é
muito grande. Outros se enveredam pelos “chats” variados e acabam se
complicando.
A esposa não deve se desesperar com isso
e nem querer por fim no seu casamento por isso; procure saber porquê
ele faz isso.Ajude-o a vencer essa tentação, ao invés de ofendê-lo e dar
início a uma crise conjugal. Ele está errado nisso, mas precisa de
ajuda para vencer este mau hábito.
Sem dúvida o relacionamento virtual
atinge em cheio as pessoas mais carentes e que lutam contra uma
afetividade não bem controlada e resolvida. Por outro lado, a carne é
fraca e pode arrastar qualquer um, mesmo as pessoas espirituais e que
vivem um bom relacionamento com Deus e com o cônjuge.
Muitas vezes, embalados pela conversa
virtual, a pessoa acaba se expondo a perigos de vários tipos, que não
imagina. A internet pode ser traiçoeira.
É preciso dizer também que a atividade
sexual virtual diante da internet pode se transformar em vício; e o pior
de tudo é que pode levar ao pecado da masturbação, fornicação,
adultério ou mesmo uma vivência sexual pervertida no próprio casamento.
E tudo isso prejudica a pessoa; em
primeiro lugar porque ofende a Deus e polui a alma e a mente com cenas
eróticas; isso prejudica o namoro, o noivado e o casamento.
Nota-se hoje que práticas condenadas há
muito tempo, e que não eram aceitas, como sexo anal e oral, começam a se
tornar de certa forma aceitas por casais cristãos; fruto da pornografia
que foi anestesiando suas mentes.
Nem a pessoa solteira e nem o casal cristão podem se entregar à pornografia. O Catecismo da Igreja é bem claro ao dizer que:
“A pornografia (…), ofende a castidade
porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si.
Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores,
comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de
um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na
ilusão de um mundo artificial. É uma falta grave. As autoridades civis
devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos”
(§2354).
Podemos dizer, sem medo de errar, que a
miséria de nossa sociedade tem o seu fundamento na sua miséria moral.
Porque ela abandona a lei de Deus, pagando por isso um preço
imensurável.
Prof. Felipe Aquino
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