A Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou uma pesquisa sobre o
impacto econômico da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 no
comércio de varejo do Rio de Janeiro. A Jornada poderá injetar R$273,9
milhões no comércio carioca.
Os que devem faturar mais
durante a Jornada são os hiper e supermercados, alcançando o valor de
R$100,7 milhões (40,2%). Devem ter 36,1% de investimento econômico dos
peregrinos, segmentos como: livrarias e papelarias;
farmácias e perfumarias; venda de artigos de uso pessoal e doméstico; e
lojas de móveis e eletrodomésticos. Ficando em segundo lugar de injeção
de dinheiro.
Em terceiro lugar ganha o
ramo de combustíveis e lubrificantes, com R$28,4 milhões. Vestuário e
calçados chegará a R$26,4 milhões de faturamento.
A expectativa de
faturamento do comércio varejista para o mês de julho era de um aumento
de 4,5%, maior do que no ano passado. Por causa da Jornada Mundial da
Juventude, é esperado um acréscimo de 2,6% no mês do evento, totalizando
um aumento de 7% de injeção de dinheiro no setor, somente em julho.
Ainda não há dados de
faturamento do setor de serviço porque os cálculos são feitos com base
no estudo da pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). A pesquisa do Instituto no setor de serviço será publicada
no dia 21 agosto.
“O Rio é uma cidade de
prestação de serviço, se juntar os dois milhões de peregrinos, esse
setor vai se beneficiar também. Sem dúvida nenhuma o impacto será muito
positivo”, afirma Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
De acordo com o economista,
após a Jornada, a pesquisa será feita para quatro tipos de serviços
utilizados durante a JMJ: alojamento, alimentação, lazer e transporte.
Com a chegada dos peregrinos, o número de pessoas na cidade vai crescer 12%, indicando que o resultado geral será positivo
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